Poesia

As Máquinas.

Eis uma máquina
Que escreve.
Eis uma máquina
Que multiplica
E pode subtrair.
E outra que
Que sabe ordenhar,
Que mói
E corta tudo.
E eis uma que, eh lá!,
Corre e galopa
A cem à hora…

Mas não há,
Não sei porquê,
Não há
Uma máquina
Que chore.

Roman Sef

Do ótimo Do trapézio, sem rede

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